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Como primeira etapa da Educação Básica, a Educação Infantil é o início e o fundamento do processo educacional. A entrada na creche ou na pré-escola significa, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças dos seus vínculos afetivos familiares para se incorporarem a uma situação de socialização estruturada.
Nas últimas décadas, vem se consolidando, na Educação Infantil, a concepção que vincula educar e cuidar, entendendo o cuidado como algo indissociável do processo educativo. Nesse contexto, as creches e pré-escolas, ao acolher as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente da família e no contexto de sua comunidade, e articulá-los em suas propostas pedagógicas, têm o objetivo de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar à educação familiar – especialmente quando se trata da educação dos bebês e das crianças bem pequenas, que envolve aprendizagens muito próximas aos dois contextos (familiar e escolar), como a socialização, a autonomia e a comunicação.
Nessa direção, e para potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças, a prática do diálogo e o compartilhamento de responsabilidades entre a instituição de Educação Infantil e a família são essenciais. Além disso, a instituição precisa conhecer e trabalhar com as culturas plurais, dialogando com a riqueza/diversidade cultural das famílias e da comunidade.
Tendo em vista os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as competências gerais da Educação Básica propostas pela BNCC, seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento asseguram, na Educação Infantil, as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural.
Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e a brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se, a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural.
. Portanto, a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. A Educação Infantil do Colégio Espaço Certo é dividida da seguinte forma:
Infantil 1(Bebês 0 – 1a 6m))
Infantil 2 e 3(Crianças bem pequenas- 1a 7m -3a 11m)
Infantil 4 e 5 (Crianças pequenas 4ª -5a 11m)
A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, Nesse período da vida, as crianças estão vivendo mudanças importantes em seu processo de desenvolvimento que repercutem em suas relações consigo mesmas, com os outros e com o mundo. Os alunos se deparam com uma variedade de situações que envolvem conceitos e fazeres científicos, desenvolvendo observações, análises, argumentações e potencializando descobertas. As experiências das crianças em seu contexto familiar, social e cultural, suas memórias, seu pertencimento a um grupo e sua interação com as mais diversas tecnologias de informação e comunicação são fontes que estimulam sua curiosidade e a formulação de perguntas. O estímulo ao pensamento criativo, lógico e crítico, por meio da construção e do fortalecimento da capacidade de fazer perguntas e de avaliar respostas, de argumentar, de interagir com diversas produções culturais, de fazer uso de tecnologias de informação e comunicação, possibilita aos alunos ampliar sua compreensão de si mesmos, do mundo natural e social, das relações dos seres humanos entre si e com a natureza.
As características dessa faixa etária demandam um trabalho no ambiente escolar que se organize em torno dos interesses manifestos pelas crianças, de suas vivências mais imediatas para que, com base nessas vivências, elas possam, progressivamente, ampliar essa compreensão, o que se dá pela mobilização de operações cognitivas cada vez mais complexas e pela sensibilidade para apreender o mundo, expressar-se sobre ele e nele atuar. Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos. Ampliam-se a autonomia intelectual, a compreensão de normas e os interesses pela vida social, o que lhes possibilita lidar com sistemas mais amplos, que dizem respeito às relações dos sujeitos entre si, com a natureza, com a história, com a cultura, com as tecnologias e com o ambiente. Além desses aspectos relativos à aprendizagem e ao desenvolvimento, na elaboração dos currículos e das propostas pedagógicas devem ainda ser consideradas medidas para assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases do Ensino Fundamental, de modo a promover uma maior integração entre elas. Afinal, essa transição se caracteriza por mudanças pedagógicas na estrutura educacional, decorrentes principalmente da diferenciação dos componentes curriculares.
⦁ Primeiro ano – crianças que completam 6 anos até 31 de março
⦁ Segundo ano – crianças que completam 7 anos até 31 de março
⦁ Terceiro ano – crianças que completam 8 anos até 31 de março
⦁ Quarto ano – crianças que completam 9 anos até 31 de março
⦁ Quinto ano – crianças que completam 10 anos até 31 de março
Ensino Fundamental – Anos Finais (6º ao 9º Ano)
Compreendemos a educação como meio de transformação do ser, sendo ferramenta indispensável ao longo de seu processo de amadurecimento. Logo, em cada etapa, averígua-se particularidades que necessitam ser percebidas, potencializadas e conduzidas para melhor aproveitamento.
O Ensino Fundamental corresponde a fase mais longa da Educação Básica, uma média de 09 anos de duração, englobando crianças de 6 anos a adolescentes de 14 anos. Tal etapa é segmentada em dois grupos, os Anos Iniciais e os Anos Finais. Ao longo desse tempo, o estudante é preparado e estimulado dentro e fora da escola, construindo bases fundamentais para seu desenvolvimento físico, emocional, social e cognitivo (BRASIL, 2018, p. 57).
O segmento Anos Finais, corresponde às turmas 6º ano ao 9º ano, contemplando crianças de 12 anos a 15 anos, aptas a serem estimuladas e desafiadas em acordo com sua maturação. É ao longo desse segmento, que os estudantes se deparam com uma forma mais complexa do conhecimento cientifico, propondo uma postura de engajamento perante o mundo que os circunda (BRASIL, 2018, p. 60).
Ao longo dessa jornada, o estudante experiência áreas de conhecimento e exploram objetos de estudo, linkando o saber cientifico ao saber comum, problematizando e construindo uma postura mais critica do exercício da cidadania.
Vale enfatizar que durante essa fase, os estudantes caminham entre a infância e adolescência, etapa marcada por intensas mudanças decorrentes de transformações biológicas, psicológicas, sociais e emocionais. Devendo ser tratada com zelo e estimulada garantindo um amadurecimento dos campos sociais, cognitivos e emocionais.
Assim, o ensino-aprendizagem deve ser compreendido como um processo continuo de observação dos fenômenos e compartilhamento das ideias, de elaboração e verificação de hipóteses, para que possa ser uma experiência significativa, efetiva e prazerosa.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.
Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental I, que abrange do 1º ao 5º ano, tem como proposta uma educação que contemple o desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo, social, ético e estético, tendo em vista uma formação ampla.
Nesta etapa, a criança está preparada para a alfabetização, e nossos alunos se encontram afundo no mundo das palavras e textos. Já conseguem ler, escrever e construir pequenos textos livremente; resultado também de um trabalho sequenciado da educação infantil.
Além da base curricular comum, que abrange conteúdos de Línguas, Matemática, Ciências, Geografia, História e Arte, o Colégio Espaço Certo oferece conteúdos de Empreendedorismo e Educação Financeira, além do programa de Educação Tecnológica em parceria com a ZOOM | Lego Education.
Em nossa proposta, buscamos a construção de valores e atitudes que norteiam as relações interpessoais e intermedeiam o contato do aluno com o objeto de conhecimento. Esse processo valoriza o aprender contínuo e a troca constante entre aluno-aluno e aluno-professor, além do desenvolvimento da cooperação, o respeito mútuo, a tomada de consciência, a persistência, o empenho e a prontidão para superar desafios.
As educadoras acompanham e avaliam o desenvolvimento e desempenho da criança através de avaliações bimestrais individuais, trabalhos, atividades, participação e observações durante todo o ano letivo. O resultado deste trabalho é compartilhado com responsáveis pelos alunos através de reuniões entre pais e equipe pedagógica.
– Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve. Se não sabemos para onde ir e o que estamos fazendo agora, qualquer caminho serve! Qualquer coisa serve, e qualquer coisa é o mesmo que nada.
Alice no país das maravilhas
A vida escolar pulsa com alunos presentes. É a ocupação dos diversos espaços ofertados pela escola que se faz o processo de ensino-aprendizagem dos adolescentes e jovens. E tal público esta em constante transformação, e assim sendo a escola deve acompanhar e estar pronta para mudar e se adaptar, possibilitando uma melhor oferta de ensino, que seja capaz de estampar a cara dessa geração.
É assim que surge o Novo Ensino Médio, uma forma de repensar essa etapa da educação básica. Em sua nova roupagem, visando conciliar e fortalecer vínculos entre estudante e escola, engajando e estimulando uma postura mais assertiva no que condizem as demandas do mundo contemporâneo globalizado.
Assegurar o desenvolvimento de saberes, habilidades, atitudes e valores capazes de contemplar a formação de um sujeito global e proativo é essencial.
A nova formatação segue princípios previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM), as quais indicam que os currículos dessa etapa de ensino devem ser compostos por: Formação Geral Básica e Itinerários Formativos.
A Formação Geral Básica corresponde ao conjunto de competências e habilidades das Áreas de Conhecimento, objetivando aprofundar e consolidar as aprendizagens essenciais do Ensino Fundamental, como previsto na Base Nacional Comum Curricular do segmento.
Já os Itinerários Formativos correspondem à parte flexível do currículo, ou seja, conjunto de situações e atividades educativas que os estudantes podem escolher conforme seu interesse, para aprofundar e ampliar aprendizagens em uma ou mais Áreas de Conhecimento.
Buscando superar a cruel dúvida Alice – Que caminho devo seguir? – que assola o estudante dessa etapa, o Projeto de Vida torna-se fundamental e integrante na grade curricular. O objetivo desse componente é prover de forma dinâmica e intencional o aparato ao jovem, como desenvolver habilidades de autoconhecimento e protagonismo mediante ao seu futuro acadêmico e profissional.
O Novo Ensino Médio passa a ser implementado no ano de 2022 de forma gradativa, a priori, nas turmas de 1º série, tendo seu ciclo de implantação concluído no ano de 2024.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. . REFERENCIAIS CURRICULARES PARA A ELABORAÇÃO DE ITINERÁRIOS FORMATIVOS. 2018. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia//asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/70268199. Acesso em: 20 fev. 2022.